Renunciar é Amar!

19 12 2012

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Terça passada (18/12/12) falamos na célula sobre RENUNCIA! Mas por que essa palavra é tão pesada? Por que quando a ouvimos sentimos um peso como se não pudéssemos mais viver, como se tivéssemos que abrir mão de tudo aquilo que nos faz feliz?

Em Mateus 16, Jesus diz que quem quiser segui-lo deve negar a si mesmo e tomar sobre si a sua própria cruz. Quando a gente lê isso, a gente sente um peso, pois cruz significa morte, sofrimento, agonia. 

Mas Jesus não nos quer infelizes! Ele quer que entendamos que a nossa renuncia é por amor, e não por dor ou por obrigação. Quando eramos crianças, nossos pais nos mandavam arrumar a casa, lavar o banheiro, e nós fazíamos por obediência e não por gostar de fazer, mas porque tínhamos que fazer. Hoje, quando arrumamos a casa, o fazemos por amor, por querermos que a pessoa que convive conosco se alegre com a nossa atitude. Fazemos o que não gostamos e o que não queremos por amor a outra pessoa. Assim deve ser nossa renuncia. Devemos abrir mão de determinadas coisas não para sermos infelizes, mas para tornarmos outra pessoa feliz. Nisso consiste a nossa alegria! Não podemos olhar para o que estamos perdendo quando abrimos mão de algo, mas sim para o que podemos ganhar com a pessoa amada por causa dessa atitude. Não há alegria maior que amar e ser amado!

Mateus 21 fala sobre o pai que manda que seus dois filhos trabalhem na vinha. Um diz que não vai, mas depois, arrependido, vai trabalhar. O outro diz prontamente que vai, mas não vai. O primeiro reagiu como todos reagem, sem ter vontade de fazer, mas entende o sentido de o fazer, e então o faz, por amor. O segundo reage errado em todas as formas, pois primeiro mente pro pai, pro seu próprio pai, e depois não faz o que lhe foi mandado. Mentira e irresponsabilidade! 

Que possamos ser como o primeiro filho que, mesmo tendo essa reação natural de não querer fazer, possamos voltar atrás e fazer por amor, para alegrar a quem nós amamos. 

Renunciar é mais amar do que sofrer!